quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Inspiração?

Tenho alguns receios curiosos em relação ao futuro e a minha vida profissional. Acho que a escolhida carreira (pelo menos até então) exige de mim abundantes doses de criatiatividade. O que não é exatamente um problema, pra alguém que usa saias por cima de vestidos, e gravatas verdes constituindo par com brincos de neón. No entanto, me assusta cogitar a hipótese de esgotar essa fonte. Realmente não acredito que criatividade seja uma questão de treino. Não é mesmo. Porque afinal, para a existência da criatiavidade é necessária inspiração. E qualquer fonte de inspiração, aos meus olhos, é esgotável. Logo, trabalhar na área que mais me agrada talvez seja o meu maior desafio. Manter me feliz o suficiente para que inovar não seja nunca um problema. Porque embora a melancolia inspire muitos, ela realmente não é nem de perto, minha melhor amiga. E esse texto não parece ter sido redigido por mim, ainda que seja efetivamente eu mesma na frente deste computador. Hoje ele sôa formal demais. Mas talvez amanhã não. Esse instinto de versatilidade me tranquiliza bastante. Afinal, versátilidade, felicidade, criatividade e inspiração andam sempre juntas, certo? Nem eu sei responder.

sábado, 5 de dezembro de 2009

Nada como um tempo após um contratempo, pro meu coração, e não vale a pena ficar, apenas ficar, chorando e resmungando até quando, não não. E como ja dizia Jorge Maravilha prenhe de razão, mais vale uma filha na mão, do que dois pais voando. E nada como um dia após um outro dia, pro meu coração. E não vale a pena ficar, apenas ficar, chorando e resmungando até quando não não. E como já dizia Jorge Maravilha, prenhe de razão, mais vale uma filha na mão, do que o que? Dois pais sobrevoando.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

É óbvio que precisamos de criatividade.

Minha revolta hoje foi enorme ao fazer uma pergunta e me ser lançado um belo “óbvio que não” grosseiro. Me fez parar e pensar se o que eu perguntava tinha uma resposta tão óbvia a ponto de nem se preocuparem em me dar uma explicação mais convincente do que essa. E então, percebi que minha revolta foi muito embasada na minha criatividade. Todos os dias, vários momentos por dia, penso em milhares de soluções que busquem beneficiar a todos perante a qualquer eventualidade. E particularmente, acho isso um verdadeiro dom. Taxar algo de óbvio significa muitas vezes negar uma série de possibilidades não tão rotineiras, mas que facilitariam horrores a resolução. E isso me levou ainda mais afundo no debate. Me fez refletir o quanto atitudes desse gênero dificultam o progresso do mundo. Ao invés de buscarmos mudar as coisas através de atitudes criativas e pensadas com o objetivo de facilitar a vida de todos, insistimos em erros tão “batidos” que chegamos a enxergar exatamente a mesma repercussão. E então, a teoria de que a história “é cíclica” vem a tona. Se nos preocupássemos em corrigir os problemas no nosso dia á dia buscando enxergar além do que nos é proposto, quem sabe conseguíssemos resultados melhores? E se conseguíssemos aplicar essa mesma teoria a problemas maiores, quem sabe não resolveríamos problemáticas que estão na nossa sociedade a mais tempo? Talvez, o que o mundo esteja precisando seja uma boa dose de criatividade.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

São dez pras seis da manhã e eu to totalmente sem sono. Em outros tempos nesse horário eu estaria chegando em casa, mas não nessa noite. Nessa noite, eu resolvi ficar em casa e cumprir minha vontade de ficar na boa, sozinha. Não existe necessidade de me forçar a sair de casa e ficar perto das pessoas só porque foi convencionado que divertimento acontece durante a madrugada com os amigos da rua. Também não to afirmando que não acontece, to apenas alegando que pode exister sim um baita divertimento ficando em casa com o livrinho novo e com a playlist nova. E que nos últimos dias, tudo o que eu precisava, e aliás, sigo achando que preciso é isso. Ficar devaneando em casa e me permitindo. Porque talvez eu nunca tenha me deixado permitir aflorar esses instintos de individualidade e particularidade. Sempre me preocupei tanto em me manter na presença dos outros que eu esquecia um pouco da minha. E sempre me preocupei tanto com manter o padrão de "normalidade" que em uma noite sem sono, eu provavelmente passaria inteira tentando dormir. O que não faz o menor sentido. Como é bom poder fazer o que se tá com vontade independente do horário. E se eu não to com vontade de dormir às quase 6 da manhã, não o farei. Claro que meus instintos individualistas não têm de maneira alguma o objetivo de me transformar em uma pessoa solitária. Pelo contrário, eles facilitam a minha convivencia com as pessoas ao me tornar uma pessoa consideravelmente mais leve. Mas sim, eles também fazem eu mudar meu posicionamento em relação a algumas condutas. Nada demais, nada de menos, mas totalmente relevante e importante pra mim. A busca é sempre melhorar né ? E sempre se satisfazer né? Bom, é o que eu to fazendo : )

domingo, 11 de outubro de 2009

Não sei se eu tô certa ou se eu tô errada. Mas faço tudo o que eu digo, e digo tudo o que eu faço. Nesse mundo, eu sou eu, você é você. Faça tudo o que quiser porque eu também vo fazer. Não sei mais o que eu faço, mandei tudo pro espaço e agora eu só quero paz. Cansei dessa gente e desse papo furado, eu viajei por todo mundo pra ficar descansada. Mas nada feito, o meu problema foi sempre eu mesma.

[TNT adaptado a minha história, por eu mesma] :)

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Estranho é a palavra adequada.

Eu to me sentindo esquisita. Aliás, to esquisita desde umas duas semanas, ou três, ou quatro. Enfim, algumas coisas passaram a não me satisfazer, outras se tornaram inexplicavelmente interessantes. Sem nenhum motivo aparente, ou todos. E aí, a minha playlist até flexiono um pouco. E a minha atitude com as pessoas também. E aí, eu já to achando que eu tava estagnada nesse caminho a horas, mas alguma coisa me fez dar um grande passo. Ou algumas. E aí, eu ando com muita vontade de tirar fotos, mas não as de sempre. E com muita vontade de sair, mas não pros mesmos lugares. Ou de repende de pensar, mas não nas mesmas coisas. E de me vestir, mas não da mesma maneira. Mas não é como se tudo mudasse radicalmente, é só como se eu tivesse percebido que o "mundo é maior que o meu quarto". Ou que o meu colégio. Ou que a minha vida. E isso é totalmente aliviante, quase como se eu tivesse enxergado algo que tava ali na minha frente a horas, mas eu simplesmente tava sem óculos. E isso é meio assustador.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Tristeza?

Assim, só ela. Sem razão, sem motivo, sem acontecimento. Dia normal até, mas, de repente esse foi o problema. Dias normais são as vezes piores que dias ruins, porque estes pelo menos nos trazem alívio ao deitar a cabeça no travesseiro. Já aqueles, não trazem nada. E nada, é vazio. É tão vazio que vira tudo, tudo que não aconteceu passando pela cabeça. Mas talvez, eu seja só mais uma reclamona num mundo tri rabugento. Se bem que, todo mundo um dia tem o direito de se deixar sentir triste, correto? Então, essa é a minha noite, tenho certeza que não vai durar muito, mas mesmo assim to com a necessidade hoje de divagar sobre ela. Porque se ela veio, foi porque algo realmente encomoda, então, ao invés de tentar esquecer ela e me alegrar com outro assunto, eu vo simplesmente aprofunda e catar a solução para minha possível melancolia. É
isso que as pessoas tem que fazer, se deixar mergulhar em todos os sentimentos, bons ou ruins. E daí, a gente acaba tendo "insights" tão fortes, que até percebe o quanto o irracional é mais racional do que a gente imaginava.

domingo, 30 de agosto de 2009

A auntêntica e espontânea?

Durante a semana que se passou, tive grandes reflexões acerca do papel que eu deveria ou não exercer dentro de cada situação da minha vida. E então, percebi a atitude que, a partir de agora, será considerada a minha preferida. Eu durante, humm, 90 po cento do tempo tenho exposto as minhas ideias de maneira autentica. Aliás, eu sou autentica. Bem mais do que eu imaginava. Porque acho que ser versátil, exigente, chata, mandona, alegre, saltitante, certinha e cheia de amor pra dar, são características só minhas. São minhas, porque são realizadas por mim da minha maneira. O que torna cada uma especial é a utilização delas em conjunto. Porque viver é muito mais do que estudar, trabalhar e casar. Viver é poder se conhecer e descobrir a melhor forma possível de se fazer feliz. Porque se cada um pensar um pouquinho na sua felicidade, e metade desse pouquinho na dos outros, seríamos capazes de conseguir um mundo bem feliz. Portanto a autenticidade em conjunto com a espontaneidade são as características mais marcantes da minha personalidade, e talvez as que eu mais valorize nos outros. Ser espontânea está longe de buscar fazer as coisas de maneira diferente. Esse é o grande erro dos outros. Ser espontâneo não é uma busca, e algo que acontecesse já! Simplesmente assim, temos vontade de escrever um texto sobre isso no blog colorido e engraçado, no qual não mandamos o link pra ninguém, mas esperamos que alguém ache e leia e até comente o que achou, e aí, bom, o fazemos. E se temos vontade de ser a chata, certinha e estudiosa, o fazemos porque isso é ser espontâneo. Seguir nossa natureza e nossas vontades. Seja pra pintar o cabelo de uma cor diferente, ou pra fazer comentários “anticlímax” em situações não tão adequadas assim, a espontaneidade é necessária. Porque é ela quem define as diferenças e é por causa dela, que ninguém é igual a ninguém. Sendo assim, seja alguém espontâneo, se ser espontâneo é algo cabível a sua personalidade. Se não for, ser espontâneo não é tão espontâneo assim. #)

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Só entra no clima e libera geral?

Já sentiu vontade de esquecer tudo e simplesmente fazer o que tá com vontade? Eu ando pensando nisso nos últimos tempos. Esquecer que tem que estudar pra aquela maldita prova de segunda feira, ou que eu tenho aula amanhã e só fazer o que eu quero. Não que eu saiba exatamente qual é essa vontade, mas é pula, grita, dança, e ser feliz ! Fazer o que eu to com vontade, quando eu to com vontade, com quem eu to com vontade #) E quanto mais o tempo passa mais eu acho que isso cresce dentro de mim. E aos poucos eu sinto que o lado "repressor" vai perdendo força por não ser alimentado. E pra ser sincera, eu realmente não quero alimentar o "monstrinho chato". Eu quero poder joga tudo pro alto. Porque se eu não jogar, um dia desses o chão vai se abrir de tanto peso. E se acontecer que nem nos filmes, ou eu vou pro sanatório ou eu viro uma rebelde insana. Não, valeu, eu prefeiro ser a de sempre mais aliviada e festeira :P

quinta-feira, 26 de março de 2009

Futuro?

A grande questão da semana foi o futuro. QUE QUE EU VOU CURSAR? Passei a vida inteira achando que eu queria fazer medicina. E continuo achando um curso legal, mas, tão triste. A medicina me atrai pois através dela ajudamos as pessoas, diretamente. Salvamos vidas. Mas, não sei até que ponto ela poderia satisfazer todos os meus desejos. Já pensei em fazer biologia, mas a única parte dela que me atrai é a referente ao corpo humano. Biotecnologia, interessante, mas, nada a ver comigo. Geografia, o máááximo, mas, faria por cultura geral. Diria o mesmo de história. Letras em inglês me atrai bastante, mas não sei o que eu faria depois de formada. Psicologia, nooossa, é definitivamente o que mais chama. Mas me deparo com o mesmo problema da medicina, tão triste. Algo que englobe tudo isso? É, preciso de um curso que trate de pessoas, mas ao mesmo tempo que exija conhecimento geral. Difícil ?

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Medo de envolvimentos?

Tomando um sorvete na praia... Ah, a praia de novo! Lugar muito inspirador. #)
Bom, enquanto eu tomava o sorvete eu refletia sobre uma conversa realizada ontem com uma amiga minha, na qual, ela me falava: "Ah, eu não quero um relacionamento sério". Me dei conta, que eu tenho ouvido essa frase repetidas vezes de uns tempos pra cá, e quando eu pergunto por que, as respostas não variam muito. Elas são sempre próximas de: "Quero aproveitar a vida" ou "tenho medo de me envolver, não quero me machucar". E isso me dá uma certa raiva. Não raiva, mas... Aproveitar a vida significa realmente beijar qualquer um? Isso é se sentir livre? Bom, ok, cada um decide se é realmente ou não. O que me perturba ainda é o "medo de se envolver". Medo de quê? De quebrar a cara? Como se algum dia alguém morresse se desamor. Como se uma decepção amorosa fosse realmente motivo para cortar os pulsos! Depois falam que emo é quem pinta o cabelo de rosa ¬¬. Não tenho absolutamente nada contra quem gosta da solterísse, realmente não vale a pena se amarrar com o primeiro mongolão com juras de amor que aparece por aí. Mas definitivamente, não aceitar uma aventura que tu efetivamente está com vontade de se envolver, só por medo de se machucar é a pior desculpa que existe. Por que depois, ao olhar pra trás, sabe o que percebemos? Que o medo de se machucar machucou ainda mais. Ele impediu que podessemos ter tido a chance de viver momentos felizes.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Qual é a do mundo real?

Qual é a do mundo real que não deixa o mundo imáginário se concretizar? Talvez seja porque o mundo imaginário não é concretizável. Qual é a moral do sonho então ? Maldito mundo real que tranforma tudo em canalhice e tristeza. O negócio é sair por aí dançando e cantando #) Can I have this dance?

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Gostar de alguém é assim. Quanto mais a gente se preocupa em fazer tudo certo, mais acaba fazendo tudo errado. Talvez o segredo seja nem pensar muito. Mas ás vezes, sentimos como se ser apenas nós mesmos não fosse o suficiente. Frustrante. Mas, se não formos nós mesmos, quem mais seremos? Devemos ter em mente que o parceiro ideal deve gostar de nós pelo que somos e pelo o que gostamos de ser, não por uma mera ilusão. #)

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Atração?

Qual é a moral da atração? Me peguei pensando nisso. Se sentir atraído por uma pessoa não significa necessáriamente que essa pessoa possui muitas características que consideramos interessantes. As vezes, ela não possui praticamente nenhuma, e mesmo assim ela vira objeto de facínio. Por quê? Físico? Não sei, acho que não. Mas se a coisa fosse tão lógica, arranjar o príncipe encantado seria facílimo: abriríamos um site de relacionamentos e digitaríamos todas as qualidades que a pessoa deveria ter, todos os defeitos aceitáveis e clicaríamos em "buscar". Pronto, achado o cara perfeito. Pena que não é tão simples assim ¬¬ Fala sério, subconscientes em geral são burros! #)

domingo, 11 de janeiro de 2009

Hoje durante um passeio pela praia, discuti com as minhas amigas como determinadas pessoas tem um certo poder sobre as outras. Isso me deixo realmente intrigada. Mas quando falo em poder, não penso em poder devido a dinheiro, ou classe social, mas sim, o poder de hipnotizar. É estranho perceber o quanto pode existir uma certa compatibilidade entre olhares, conversas, sorrisos. O quanto podem tornar duas pessoas cúmplices, ou até mesmo inimigas. O quanto uma pessoa pode deixar outra nas nuvens por um simples encontro de 30 minutos e o quanto isso mexe com todos os intistindos possíveis de alguém. Tato, olfato, audíção, visão. O quanto uma visão pode fazer um coração acelerar e o quando um tchau pode fazer o corpo inteiro trabalhar insistindo pra aquela despedida não acontecer. Depois disso? O corpo só reza pro próximo encontro acontecer o mais rápido possível. #)
Todo mundo um dia tem a necessidade de se expressar através de algo ou alguma coisa. No meu caso, a necessidade se manifesta de todas as maneiras possíveis. Desenhando, cantando, falando, fazendo gestos, e aí, um dia me peguei escrevendo. Não poesias, mas textos que mostram as viagens que se passam na minha cabeça no dia-á-dia e que na maioria das vezes vão parar nas páginas de uma agenda ou de um caderno velho. Resolvi então, publicar algumas dessas viagens #)