quarta-feira, 4 de novembro de 2009

É óbvio que precisamos de criatividade.

Minha revolta hoje foi enorme ao fazer uma pergunta e me ser lançado um belo “óbvio que não” grosseiro. Me fez parar e pensar se o que eu perguntava tinha uma resposta tão óbvia a ponto de nem se preocuparem em me dar uma explicação mais convincente do que essa. E então, percebi que minha revolta foi muito embasada na minha criatividade. Todos os dias, vários momentos por dia, penso em milhares de soluções que busquem beneficiar a todos perante a qualquer eventualidade. E particularmente, acho isso um verdadeiro dom. Taxar algo de óbvio significa muitas vezes negar uma série de possibilidades não tão rotineiras, mas que facilitariam horrores a resolução. E isso me levou ainda mais afundo no debate. Me fez refletir o quanto atitudes desse gênero dificultam o progresso do mundo. Ao invés de buscarmos mudar as coisas através de atitudes criativas e pensadas com o objetivo de facilitar a vida de todos, insistimos em erros tão “batidos” que chegamos a enxergar exatamente a mesma repercussão. E então, a teoria de que a história “é cíclica” vem a tona. Se nos preocupássemos em corrigir os problemas no nosso dia á dia buscando enxergar além do que nos é proposto, quem sabe conseguíssemos resultados melhores? E se conseguíssemos aplicar essa mesma teoria a problemas maiores, quem sabe não resolveríamos problemáticas que estão na nossa sociedade a mais tempo? Talvez, o que o mundo esteja precisando seja uma boa dose de criatividade.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

São dez pras seis da manhã e eu to totalmente sem sono. Em outros tempos nesse horário eu estaria chegando em casa, mas não nessa noite. Nessa noite, eu resolvi ficar em casa e cumprir minha vontade de ficar na boa, sozinha. Não existe necessidade de me forçar a sair de casa e ficar perto das pessoas só porque foi convencionado que divertimento acontece durante a madrugada com os amigos da rua. Também não to afirmando que não acontece, to apenas alegando que pode exister sim um baita divertimento ficando em casa com o livrinho novo e com a playlist nova. E que nos últimos dias, tudo o que eu precisava, e aliás, sigo achando que preciso é isso. Ficar devaneando em casa e me permitindo. Porque talvez eu nunca tenha me deixado permitir aflorar esses instintos de individualidade e particularidade. Sempre me preocupei tanto em me manter na presença dos outros que eu esquecia um pouco da minha. E sempre me preocupei tanto com manter o padrão de "normalidade" que em uma noite sem sono, eu provavelmente passaria inteira tentando dormir. O que não faz o menor sentido. Como é bom poder fazer o que se tá com vontade independente do horário. E se eu não to com vontade de dormir às quase 6 da manhã, não o farei. Claro que meus instintos individualistas não têm de maneira alguma o objetivo de me transformar em uma pessoa solitária. Pelo contrário, eles facilitam a minha convivencia com as pessoas ao me tornar uma pessoa consideravelmente mais leve. Mas sim, eles também fazem eu mudar meu posicionamento em relação a algumas condutas. Nada demais, nada de menos, mas totalmente relevante e importante pra mim. A busca é sempre melhorar né ? E sempre se satisfazer né? Bom, é o que eu to fazendo : )