quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

só pra alegrar o teu dia

Parei meu texto retrospectiva 2011 pra lembrar um bom amigo chateado o quanto ele é uma pessoa amada e especial no mundo (to até fazendo um super texto bacana pra ele, devia se sentir especial). Preciso dizer por aqui que essa relação começou com um grande ódio mortal, eu sempre fui meio estressadinha mesmo. Como não se irritar com a pessoa que em 2 segundos diz uma bobagem e convence todo mundo que essa bobagem é mais correta do que o que eu tentava dizer num discurso de meia hora? Ai ai, essas pessoas com liderança nata me matam
Mas daí surgiu um super carinho assim. Desses que a gente nem entende muito bem da onde saem, mas se dá conta que por mais que as coisas fiquem estranhas, esquisitas, bizarras ou incomodas, tu simplesmente não tira a criatura da tua vida. Porque rola um conforto naquela janela de “bom dia” inexplicável. E uma risada enorme em cada “criadora de caso” e “louca” proliferado durante qualquer diálogo bizzaro. E que bom, tu sabe que se o carro estragar as três da manha no meio da estrada do laranjal, rola um salvamento. Dessas pessoas tu enxerga tudo que tem de bom e parece até que tem medo de demonstrar. Sabe o cara com a pose de durão? Sempre esconde uma pessoa super doce, é só olhar pelo lado certo.
Logo, pare com suas crises existências e não suma, senão o texto vai acabar sendo de saudade. E pare com essas coisas de “ninguém vai sentir falta de mim” porque eu não sou ninguém e fico pra morrer quando tu acaba longe demais.
Que essas confusas palavras alegrem o dia de uma das pessoas mais importantes de 2011 e lembrem essa pessoa que tem muita gente no mundo que gosta muito dela, bom eu gosto pelo menos.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

bonito, poético e otimista

Já comecei esse texto duas vezes e apaguei. Queria um texto bonito, poético e otimista pra noite de hoje, mas a inspiração não rola tão solta assim. Sabe, tenho percebido que viver é quase uma questão de criatividade. Se tu conseguir sair de cada situação e enxergar de fora, tu sempre consegue inventar uma aspecto positivo em tudo. Pode ser uma lição a ser tomada, uma ação a ser mudada, uma boa história pra contar, algo tem que ser retirado de absolutamente tudo o que acontece. Isso exige maturidade, uma boa dose de positivismo, e muitas, muitas colheradas de criatividade. Talvez encarar as coisas positivamente seja uma das tarefas mais difíceis da vida. É bom reclamar, faz parte reclamar, é cômodo reclamar, é uma boa maneira de chamar atenção. Nessa hora vem o desafio de conseguir inventar pelo menos uma idéia feliz que envolva o que passou. Inventar, inventar, fingir, atuar? Adoro escrever que eu cansei de fingir, mas talvez, seja só a maneira mais saudável de levar a vida. Ultimamente comigo é assim, o que faz mal está sendo cortado, o que faz bem tem sido trazido bem pra pertinho. Vai trazer felicidade? Minhas portas estão abertas pra tua chegada. Vai pesar meus dias? Peço com a maior educação que me é cabível que fique longe de mim. E assim, tenho levado o meu copo meio cheio.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

ninguem morre de desamor

As pessoas tem compartilhado tanto as coisas que eu escrevo, que eu tenho ficado cada vez com mais vontade de escrever. Ainda que tenha ouvido que eu devia fazer mais do que eu escrevo (o que eu concordo em gênero, número e grau) acho que escrever na minha vida é uma boa maneira de colocar pra fora as coisas.
Toda a frustração de não tomar atitudes foi se por agua abaixo, já que sim, coloquei meus sentimentos pra fora. Acreditem, faz um bem do caralho (num ÓTIMO português). E lógico, quando a gente fala de sentimentos, a gente não tem que esperar que as pessoas retribuam. Na verdade, se as pessoas acharem bacana a gente nutrir sentimentos por elas, pra mim já tá mais do que bom. Porque se tem uma coisa que eu aprendi é que a gente tem que fazer a nossa parte, e isso é tudo que nos cabe. O nosso papel é simplesmente mostrar quem a gente é. O que a gente gosta, o que não gosta, como lidamos com as coisas. A gente tem que manifestar como a gente se sente em relação as pessoas, mesmo que seja pra ouvir que nossa super mega paixão não é correspondida. E eu seria uma grande hipócrita se eu disesse que eu não me importo em não ser correspondida, é óbvio que eu me importo, não sou de pedra né? E claro que bate umas tristezinhas de vez em quando e uma fustração FUDIDA por não poder fazer mais do que isso, mas não é como se o mundo estivesse nas minhas mãos o tempo todo. Logo, ando partindo do princípio que tudo passa, e que bom, se não é pra ser meu, é porque o destino me reserva algo melhor.
Enquanto isso? Eu vou levando brincadeira até o sentimento todo passar. E claro que não vai ser tão simples assim, mas ai, ninguém morre de desamor. Uma hora passa, mas quando passar, eu espero que passe sem volta.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

"a manifestação do único desejo que predomina nesse quarto"

Me olho no espelho. Ainda não se decidi se sou bonita ou feia. Se sou magra demais ou gorda demais. Se sou apaixonante ou entediante. Foi um dia completamente inconstante. As vezes me sinto poderosa, as vezes me sinto o último dos seres. Em alguns momentos pensei que tudo que eu queria era estar em casa sozinha, dois minutos depois comecei achar que talvez devesse sair a procura de gente. Pensei em como estava feliz nas minhas férias, pensei que talvez eu quisesse muito o que fazer pra parar de pensar em bobagens. Pensei em como eu não me importava com aquele cara babaca que não me dá a bola que eu gostaria. Voltei a sentir falta dele. Me dei conta que só era feliz quem não queria. Sigo pensando isso. Lembrei como eu gostava de usar o cabelo moreno, também sigo gostando. Talvez eu só seja essa onda de vais e vens que não se decide por nada e acaba sendo tudo. Talvez eu só seja mais complicada do que eu gostaria, mais cheia de pensamentos que eu não gostaria. Acho que eu penso demais, devia agir mais.
Agora, nesse exato momento queria alguém que me salvasse da minha própria loucura. Que só mandasse um sms dizendo: to indo te buscar e impusesse uma presença a minha noite. Queria uma pessoa louca e corajosa na noite de hoje. Uma pessoa que me arrancasse boas gargalhadas. Isso não é um desafio, é só a manifestação do único desejo que predomina nesse quarto.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Mulherzinhas x Mulherões

Bem complicado esse papo de mulherzinhas e mulherões em um mundo de gente tão confusa. Já que cada um tem sua opinião sobre o tema, vou dar a minha também. Começo dizendo que existem tipos e tipos e tipos e tipos e mais tipos de mulheres e isso é uma verdade incontestável. E nenhum deles é melhor ou pior, é quase um problema de adequação, de compatibilidade com as situações proporcionadas pela vida. Porque sim, existem as mulherzinhas. Mulherzinha pra mim é quem se prende em fuinha, em superficialidade. O sapato Schultz salto 15, o rímel lâncome, a puta que o pariu. Nada contra mulheres que gostam de se arrumar, eu mesma adoro, mas acho que isso não devia ser nem de perto a prioridade da vida de ninguém. Porque pra mim tanto faz a marca da blusa, a cor do sapato, que carro a criatura dirige, pra onde ela viaja. O que importa mesmo é o quanto acrescenta a minha vida, da maneira mais clichê que isso possa parecer. Foda-se o resto, o importante é a quantidade de sorrisos que as pessoas podem vir a trazer, a quantidade de conteúdo que elas tem a acrecentar, a quantidade de amor que elas trazem pro teu dia a dia.
Confesso que eu curto mesmo mulher sem galho, e é como eu tento agir todos os dias. Porque apesar das enrolações e complicações que toda a mulher possui, esse tipo, briga pra tentar mudar as coisas, positivamente. Essa tenta falar o que sente, fala o que gosta e o que não gosta. Essa não joga com as pessoas, se relaciona com elas. Essa fala o que ta com vontade, mesmo que pra isso tenha que utilizar uns 47 palavrões. Essa vai se arrumar em 5 minutos se o cara que ela quer estiver indo buscar ela. E vai topar sair de casa no meio da madrugada só pra fazer uma loucura de verdade. E vai achar que não dá nada uma boa indiada se a companhia valer a pena. Essa vai achar que falta de grana não impede ninguém de sair de casa. Essa enxerga que o bom da vida não ta nas coisas que o dinheiro compra, mas naquilo que já está ali pra ser aproveitado. Essa troca uma balada por uma noite de negrinho e vídeo game. Essa gosta de uns amigos homens pra falar umas putarias, e sabe que isso não é falta de respeito nenhuma. Essa valoriza as boas relações. Essa entende, que a gente sempre tem que tentar melhorar.
Pra mim, mulherão é isso. Concordam? Discordam?

sábado, 3 de dezembro de 2011

o que eu quis dizer

To cansada de não ter o que eu quero, sabe? Eu entendo que a gente tem que se adaptar as situações que a vida oferece, mas eu to cansada de sempre me adaptar a tudo. Eu queria que uma vez na vida as coisas acontecessem como eu desejo, só uma. E que fossem bacanas. E que eu não ficasse sempre me sentindo uma sem coração, sem sentimentos. Eles tão bem aqui, incomodando muito. Cansei de ter que me contentar com o que a vida vai oferecendo, eu quero mais. Cansei de ficar procurando motivos pra me sentir bem, faz meses que só o que eu pratico é auto ajuda. Não quero mais auto ajuda, não quero mais fingir que eu levo todo mundo de boa, eu não levo todo mundo de boa. Tem gente que é mais importante, que mexe mais, e era aí que eu queria que as coisas fossem diferentes. E honestamente? Eu digo que eu queria não sentir, mas é mentira, eu queria mesmo é que sentissem de volta. Como não é o que a vida me propõe, eu acabo pedindo arrego, e tentando então cumprir com a tentativa do desapego.
Quer saber de uma coisa mundo desapegado idiota? Vai tomar no seu cú. Fresquinho.

Palavras de uma morena revoltosa com a porra da falta de sorte que ela anda.