quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Acordo, tomo banho, lavo o rosto.

Lembro de tudo aquilo que tá acontecendo na vida, respiro fundo.

Coloco todas as minhas energias em trabalhar, mesmo que ao longo do dia, minha atenção se perca várias vezes lembrando de tudo que tá se passando com a vida, lembrando que quando eu sair de lá não vai ter sobrado muita coisa.

Fico o máximo que eu aguento, me puxo o máximo que dá, mantenho o bom humor até o último segundo e ai eu vou embora, encarar o vazio que não me larga.

Hoje foi um dia atípico. Foram muitas horas empenhada eu trabalho muito difícil, que ainda não acabou, tenho que terminar antes de dormir. Ao chegar em casa, percebi que aquilo era tudo que tinha sobrado. O trabalho que eu não aguento mais fazer.

Não tem abraço, não tem beijo, não tem cafuné pós dia difícil. Não tem carinho. Não tem olhos gigantes me encarando, não tem apoio, não tem consolo, não tem nada.

Tem eu aqui, juntando os pedacinhos, sufocada pelas minhas próprias mágoas, rezando pra tudo isso passar.

Porque olha, tá muito dolorido.

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